Morra a agricultura, pim! (ou melhor, PAC)
Posted by atrida em Terça-feira, Maio 20, 2008
A revisão (quinquenal, à boa maneira soviética) da PAC em curso promete liquidar de vez os pequenos agricultores, dado que elimina os subsídios às propriedades com menos de um hectare. Em consequência beneficiar-se-á os maiores proprietários e a agricultura industrial, extensiva, intensamente química e, tendencialmente, cada vez mais transgénica.
O modo de vida rural tende a desaparecer, o que de resto é um dos grandes objectivos dos ideólogos do mundialismo, pressurosos na eliminação das especificidades locais, das suas idiossincrasias, vendo com clareza que hoje em dia é nesse mundo que ainda pode subsisitir um mínimo de resistência à mono-cultura ideológica citadina e à modernidade.
Vencida a batalha contra os campos todos os humanos estarão enclausurados em cidades, reféns de uma ideologia e de um modo de vida opressivos. Aos poucos que ainda tenham veleidades de lutar pela sua liberdade restar-lhes-á a prisão, o opróbrio profissional e quiçá familiar (mais uma vez à boa maneira soviética), quem sabe até se o internamento psiquiátrico – isto se o cansaço e o desgaste provocados pela vida moderna (trabalho intenso, horas no trânsito, ansiedade financeira), a par da inoculação televisiva, lhes permitir esse quixotesco impulso.
Ennio da Liguria said
Felicito-o pelo seu excelente blog!
Todos somos poucos (seremos?) para não deixar que a globalização, como os políticos corruptos que governam a Europa ( e os USA, e a Rússia…) a querem, nos atinja!
Há que lutar contra os que pretendem enterrar a agricultura (familiar) e as pescas, para entregar o domínio da alimentação aos grandes potentados económicos – e, assim, nos escravizarem mais facilmente! Será que a famigerada ASAE não fará parte de tal plano nefando…?
Não nos vergaremos!
Estejamos unidos, trocando ideias através dos blogs. Não nos conhecemos, mas basta-nos sentir o pulsar dos nossos desejos comuns – a Liberdade do Homem – para que, irmanados na mesma causa, sejamos fortes na defesa da dignidade humana!
Um forte abraço!