A queda dos muros
Posted by atrida em Terça-feira, Julho 29, 2008
Lentamente (demasiado lentamente) os muros do silêncio e da mentira vão caindo. O tempo vai passando e há cada vez mais espíritos livres que vão falando do que era proibido falar até há pouco. Por cá, Salazar e a descolonização, lá por fora os mitos da Segunda Guerra. Em todo o lado, a acção das maçonarias e das organizações mundialistas que comandam na sombra.
O silêncio que se abateu sobre artistas malditos também vai derruindo: Céline, por exemplo, é hoje um autor admirado por pessoas de todos (ou quase todos) os quadrantes ideológicos.
Até que ponto é que as gerações marteladas pela imbecillentsia reinante conseguirão pensar pela própria cabeça, até que ponto é que historiadores realmente livres poderão desenvolver as suas investigações e publicar os resultados das mesmas, até que ponto é que ainda existirão jornalistas de coragem – é uma das grandes incógnitas da nossa era. É nessa capacidade de homens livres de resistirem ao rolo compressor do espartilho mental que nos querem impor que se jogará o futuro da inteligência e a sobrevivência da nossa civilização.
Maria said
Nem mais. Nas linhas que escreveu está tudo dito. Mas vai levar ainda muito tempo. E daí…, por absolutos imprevistos, que se adivinham ainda ténues, afinal pode ser que leve menos do que se esperava.
Rafael Castela Santos said
Querido Atrida:
Discrepo de ti. Puede que lo que dices se dé en determinadas élites que están dispuestas a resistir. Sin embargo nunca la dictadura de lo políticamente correcto fue más fuerte y más aceptada acríticamente por las masas. En cuanto a la Masonería, ¿de qué hablamos si hoy día todos los principios políticos son masónicos? No hace falta ni que existan: hoy todos somos masones in pectore.
Un abrazo,
RCS