A liberdade de expressão segundo a esquerda
Posted by atrida em Sexta-feira, Março 27, 2009
A propósito da recente intervenção de Jean-Marie Le Pen no parlamento europeu, recebida mui democraticamente com urros e grunhidos por parte dos zeladores da liberdade expressão restringida aos “credos comummente aceites” (usando as palavras de um luso blogador em dia de rara inspiração), recomendo a leitura de O Insurgente e do Super Flumina.
E, já agora, a releitura deste meu recente postal.
(Não esquecer que a direitinha, ou seja, a direita que agrada à esquerda e que lhe faz os fretes, tomou uma posição igualmente hipócrita e reveladora do seu carácter.)
Diogo said
O que é a direitinha, a direita, a esquerda ou a esquerdinha? Ainda vivemos arreigados a esses estereótipos?
Maria said
Hipocrisia, cinismo, mentiras, crimes contra o património e de sangue, vigarices, corrupções, fraudes, tráfico d’influências, etc., é por todos estes epítetos e mais algum que nos possa ocorrer e que estão na origem das ilicitudes e imoralidades que clara e objectivamente lhes são imputadas, que podemos classificar com verdade uma miserável classe política cujo ultrajante desgoverno, este e todos os anteriores, para além de desgraçar irremediàvelmente o país, avilta o próprio nome pelo qual é inapropriadamente designada. (Governar um país significa honrá-lo, respeitá-lo, protegê-lo, fazê-lo progredir, engrandecê-lo e os políticos que o fazem pertencem a um núcleo superior da sociedade – pela sua inteligência, integridade, patriotismo, correcta governação, civismo, nobreza de actitudes – estes são os chamados Estadistas cujo exercício do poder praticam com nobreza e distinção, são eles cidadãos de excepção, a verdadeira “Classe Política” na qual os povos se revêem com orgulho e respeitam). E por um oportunismo, farsa, descaro e ganância sem limites, essoutra que finge representar-nos na U.E.
E o que é mais trágico é que esta abjecta “classe política”, a daqui e a que se amesendou na Europa, o faz na maior das placitudes e sem o mínimo receio de ser desalojada dos pedestais a que traiçoeiramente se alcandorou por motu proprio, tal é a mega protecção de que beneficia.
Portugal está pejado de traidores. As injustiças sucedem-se a um ritmo infernal. A tudo este descalabro os homens bons e patriotas do nosso país terão que pôr um fim ràpidamente. E à força se necessário for. Poque está provado que doutro modo não vamos lá.