A necessidade de um combate cultural à direita extravasa em muito a necessidade de afrontar o monopólio da esquerda sobre a opinião. Nos momentos quase apocalípticos que vivemos, em que a inteligência mergulhou nas profundezas do espírito e sobrevive em algumas mentes lúcidas e acossadas, torna-se mais do que nunca premente denunciar o estado totalitário em implementação.
O ideal tanto da esquerda como dos bilderbergers ancorados no big business é transformar as pessoas em cãezinhos de Pavlov, que reajam a instintos sabiamente ministrados de uma forma programada. O trabalho de sapa tem sido tanto ou mais profícuo quanto hoje em dia:
– se se fala em Salazar, a mente do comum dos mortais associa de imediato o nome do estadista a ditadura, polícia política, atraso, etc.;
– ao ouvir o nome Franco pensa logo em mortandade dos pobre republicanos às mãos dos bárbaros fascistas;
– ao pensar em Che Guevara não vê um guerrilheiro terrorista marxista que sonhava com o sangue das vítimas mas sim um puro idealista combatendo pela liberdade e felicidade dos povos oprimidos.
Estes meros exemplos revelam a que ponto as pessoas são induzidas a não pensar e sim a reagir de forma instintiva – e todas da mesma forma, tal como os animais que vivem em grupo reagem da mesma forma às ameaças e aos estímulos exteriores.
A vida em cidades grandes, a televisão e outros meios de desinformação em massa, o cansaço associado a uma vida exigente (trabalho em excesso, horas no trânsito), o medo de ameaças (terrorismo, doenças contagiosas, alterações climáticas) sabiamente orquestradas – tudo vai no sentido de escravizar as pessoas.
A denúncia deste plano maquiavélico é dever de todos os que prezam a verdadeira dignidade do Homem, não aqulea que é propagandeada e que – bem orwelianamente – mais não é que uma máscara para o seu contrário.