Prémio erva daninha
Posted by atrida em Quinta-feira, Outubro 15, 2009
Não é patodos, pá, esta capassidade de renuvar a língua tuga! É nesseçário ter uma visaum revolussionária, que revolva conxiências e cumudismos de um paiz atrazado, que tardô em compriender o sucialismo.
Só uma peçoa com capasssidade de chorar o seu aspirador cuando se avaria e fica bom para o licho é que tem dixernimento para dinamitar essa coiza arcaica que é a ortugrafia, a gramática e outras pesseguices que os reassionários monges da tenebroza idade média nos legaram.
Tudo o que vem de um paçado em que as ideias de esquerda não predominaçem deve ser corrompido, destruído, demolido, derruído – como diria a minha crida Maitê: cuspido! Pa construir é perciso destruir.
É deça taréfa revolussionária de que nus sentimos imbuídos. Que cada furmiguinha da revolussão tenha da língua direito ao livre uso e livre porte. Ao freeport, em suma.
(Via Perspectivas.)
Diogo said
Antes de falar de alterações ortográficas e gramaticais, é bom ver este post:
Paul Valéry sobre a ortografia francesa: «Esta ortografia criminosa, é uma das fabricações mais grotescas do mundo»
Academia da Língua Francesa: «esta companhia declara que deseja seguir a ortografia antiga que distingue os “homens de letras” dos ignorantes e das mulheres simples…»
Vendryes (1921), um conhecido linguista, dizia: «A ortografia do alemão é regular, a do espanhol bastante boa, mas a do francês e do inglês são abomináveis»