Continua a ofensiva pró-mestiçagem
Posted by atrida em Segunda-feira, Março 24, 2008
Sob o título “Casamentos multirraciais dão certo”, a revista Afro (do Grupo Impala), destinado ao público de origem africana, publica um artigo que incentiva declarada e descaradamente ao casamento entre brancos e negros.
O sistema, que já martela os ocidentais com as supostas vantagens da miscigenação, ataca agora a outra metade da questão, a comunidade negra residente em Portugal. E, para ilustrar as alegadas vantagens, nada como pôr na capa um exemplo mediático: a alemã Heidi Klum. E toca de dar exemplos de “sucesso”, que “deram certo” (na terminologia brasileira adoptada), esquecendo, certamente por lapso, casos de fracasso também mediático, como os de Boris Becker e OJ Simpson.
Quando nos querem fazer crer que não há diferenças entre as raças, cai-se no anedótico de artigos como este, em que se propaga que o matrimónio entre parceiros de diferentes raças pode correr bem, quando o que é suposto é que tudo se resuma a uma questão de afectos, sendo os factores de origem irrelevantes.
É altura de a própria comunidade africana perceber que o sistema, quando lhe amacia o pelo e destaca as suas realizações desportivas ou culturais, não está preocupado em preservar as suas características mas sim em prepará-la para a sua diluição no grande magma universal, em que todas as especificidades são anuladas em prol de um “homem novo” indistinto, sem tradição, desmemoriado e facilmente manipulável. Um escravo, em suma.
Vítor Ramalho said
O objectivo é só um por todos a comer nos Mac. e acabar com as muanbas, os cozidos à portuguesa etc.
Basta ver muitos jovens africanos que produto das propagandas mad in américa, perdem a sua identidade.
arqueofuturista said
Excelente postal Caro Atrida. Vai já para o Novopress.
Um abraço.
Anónimo said
T’ás a melhorar!
🙂
Legionário
eric said
Tais declaraçoes sao alegamentes racistes!
Ficam atraz Sr. conservadores, o mundo esta a andar!
Sou muito feliz de ter constitiudo um casal mixto.
Ainda mais de ser pais de mulato.
E os atrazados, que ficam na paragem a ver passar o comboio.
Força a revista Afro.
Eric