Arte popular
Posted by atrida em Sábado, Março 14, 2009
Catarina Portas volta à carga nas páginas do suplemento do Público que tem nome de loja maçónica. Após este apelo, Portas vem agora criticar António Mega Ferreira, um dos muitos cromos de esquerda que por aí pululam e que apelou à pura e simples demolição do Museu de Arte Popular. De um assentada (digo eu):
– liquidava-se um vestígio do salazarismo,
– eliminava-se mais um pouco da memória da tradição do nosso povo,
– dava-se mais uma achega à mensagem de progresso e avanço permanente, palavras máginas com que a esquerda epiléptica se masturba de manhã à noite,
– e retirava-se mais um quinhão de portugalidade (palavra que está a desaparecer dos dicionários mais recentes, os tais que incluem “bué” e outros neologismos interessantes) da nossa paisagem e dessa Lisboa “multicultural” que se quer aberta à modernidade e ao outro.
Catarina Portas conclui brilhantemente o seu artigo, afirmando: « Por mim, acho muito mais excitante poder visitar um museu original que não existe em mais lado nenhum do que ir rever uma coleção de arte moderna, como aquela que alberga o CCB que Mega Ferreira dirige, tão similar a tantas outras pelo mundo fora».
manuel azinhal said
O Mega pode ser um cromo, mas sabe muito bem de que lado do pão é que está a manteiga…
Nem sei há quantos anos ele ganhou lugar cativo nos tachos mais bem pagos do regime, desde a Expo 98 ao CCB.
Parece-me muito natural que ele goste da “arte” em versão Berardo.
José Franco, 1920-2009 « Retorno said
[…] que foi, de uma parte importante da nossa memória e da nossa identidade, no fundo um outro Museu de Arte Popular, que é um dos orgulhos do município mafrense e do português que se orgulha de o ser. Com as […]